Antes da quarentena, a empresa fazia reformas em comércios locais. Agora oferece consultoria digital.
Por Max Tavares
24/01/2021 08h10 Atualizado há 2 horas
“Era 100% voltado para o mundo físico. A proposta era que esses negócios melhorassem a fachada e outros detalhes para vender mais”, explica a empresária.
Durante o período em que o comércio ficou fechado, a startup percebeu que as pequenas empresas precisavam vender pela internet para sobreviver, e começou a oferecer assessoria para elas migrarem para o digital.
“Verificamos que era uma demanda reprimida, principalmente falando de negócios pequenos que não conheciam agência de marketing. Foi a mudança do modelo de negócio de nossa empresa”, conta Grazielly.
A floricultura do casal Juliana Nunes e Marcelo Araújo, na Zona Leste de São Paulo, fazia postagens tímidas em redes sociais. Para conquistar mais clientes e alavancar as vendas durante a quarentena, eles contrataram o serviço da startup.
“Quando veio a pandemia, foi um estalo. Eu tive que aprender a mexer na internet, a postar nas redes sociais com mais constância pra poder ter mais visualizações e, assim, a gente conseguir vender mais pela internet”, conta Juliana.
Depois que o casal passou a cuidar das mídias sociais, o faturamento da floricultura cresceu 40%. A startup cuida das postagens, cria conteúdo, mantém contato com os clientes e dá dicas práticas e preciosas para quem nunca mexeu com mídia social.
A startup já atende 15 clientes e contratou dois colaboradores: um arquiteto e um especialista em mídias sociais. O custo do serviço de execução e postagens varia de R$ 99 a R$ 330 por mês.
A empresa ampliou a área de atuação, mas o público alvo continua o mesmo.
“A nossa missão desde o inicio é que as lojas físicas consigam conversar com o online de uma maneira bonita, inteligente e, principalmente, que elas vendam. Esse é foco do pequeno empreendedor”, afirma Grazielly.
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